4.24.2020

paradoxos infinitos em plena pandemia.

tentei fugir daqueles pensamentos que quando você vê, você já tá lá sem querer.

tentei perdurar o máximo que consegui a distância deles.

mas de alguma forma me arrasta.

na verdade, penso bem entre um cigarro e outro e não adianta tentar.

estaremos sempre contaminados.

são dezenas de manhãs sem ser vividas pra entender o porque da noite ser mais confortável. são centenas de goles pra não entender o porque a gente sente o que sente e vários momentos de completa quietude pra ver que o que fugimos é literalmente o que nos define.

quiçá fugimos de tudo que imprime um pouco do que a gente quer esconder.

estamos em apuros. e não cabe a mim ser salva ou salvar.

cabe á nós viver

                          &
                                sem redenção.

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