nos textos desabo amores.
a verdade é que por ter te amado demais, penso que nunca amei. é tudo pose.
faz tanto tempo que não te vejo, que não te escuto.
voo alto pra te alcançar,
mas você fura os balões e corta as linhas.
me perco no azul, e caio no mesmo lugar.
me dá uma vontade de ter tomado aquele café que a gente nunca tomou.
esse amor reprimido me deixou insana.
procuro na loucura você.
e percebo que se enlouqueci foi somente, pela falta que sua falta me fez.
e em quantos corpos, de formas e jeitos diferentes já não te procurei?
conheci histórias. vivenciei paixões de calores rápidos e bobos. olhei em janelas diferentes.
dancei segurando outras mãos. e outras mãos me seguraram.
mas sempre pensando no que deveríamos ter sido.
o nome é surrealidade.
que os sonhos cessem, pois não quero viver esperando um amor como o que tivemos. e viver de amores rápidos, desgasta aos poucos. quero ser inteira de novo, pra poder amar por inteiro. ter o que oferecer pra não amarem sozinhos.
deixou saudades, mas está eternizado naquele poema.
qualquer dia te vejo.
meu universo tem/teve você. |
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